“"
Em tempos como estes a fuga é o único meio para manter-se vivos e continuar a sonhar"”
(Henri
Laborit) (Mediterraneo – Gabriele
Salvatores)
Quem nunca sonhou fugir da própria realidade?
Quem não sonha periodicamente com uma pequena casa, isolada sobre o mar, em um lugar quente, que não conhece o inverno?
Quem não sonha parar de correr, pagar pelo ar que respira, a água que bebe, o espaço na praia?
Quem não gostaria de recuperar a relação humana com os próprios semelhantes?
Cumprimentar quem encontra, passar longas horas em conversas à toa, reviver os ritmos da própria infância?
É possível? Talvez sim.
Mas apenas desde que se renuncie a muitas das "comodidades"
que nos acompanham pela vida e que consideramos,
praticamente, normais e indispensáveis.
Não se pode contemporizar.
É lugar
comum dizer que "viver bem é apenas um estado da mente".
Mas talvez seja chegado o momento de usar a mente para tomar decisões importantes.
Alguém disse:
“ O
sonho, assim como a memória, pode trasformar as mentiras em verdades.”